Celebração do Dia da Vacina BCG e o Combate à Tuberculose

A data comemorativa reforça a vacina BCG, uma das medidas de prevenção mais eficazes e importantes da atualidade. 

Nesta terça-feira, 1º de julho, é celebrado o Dia da Vacina Bacilo Calmette-Guérin, conhecida pela sigla BCG. A imunização tem como principal função a proteção contra a tuberculose, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch.

A vacina BCG é considerada um marco histórico na saúde pública mundial, devido à alta taxa de mortalidade da tuberculose. Durante muitos anos, a doença foi a principal causa de mortes no mundo, sendo superada apenas recentemente pela Covid-19. Segundo dados do Ministério da Saúde, por meio do Centro Cultural da Saúde, estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas tenham morrido em decorrência da tuberculose entre os anos de 1700 e 1900.

Somente a partir da descoberta do bacilo de Koch, em 1882, que o cenário começou a ser revertido gradativamente. Conhecida também como “a peste branca” ou “consumo”, a tuberculose foi uma das principais causas de morte em todo o mundo, especialmente em áreas urbanas e densamente povoadas.

No Brasil, a vacinação é realizada em qualquer Unidades Básicas de Saúde (UBS) através do Sistema Único de Saúde (SUS). A indicação é que seja realizada nos primeiros meses de vida, ou seja, ainda criança, para evitar maior proliferação da doença. 

O Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) reforça a importância da imunização como uma das estratégias mais eficazes no enfrentamento à tuberculose. O Conselho também reconhece o papel fundamental da enfermagem que, ao longo da história, esteve na linha de frente do cuidado, levando dignidade e empatia às pessoas afetadas.

Apesar dos avanços, a luta contra a tuberculose continua sendo uma prioridade urgente para a saúde global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) juntamente com a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceram metas ambiciosas para acabar com a epidemia de tuberculose globalmente até 2030.

 

Fontes: Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)