Em nota, a Uncisal confirmou que a unidade está superlotada desde 13 de maio.

O Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) informou, nesta terça-feira (21), que vai denunciar ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) as condições precárias de funcionamento e a situação de superlotação da Maternidade Escola Santa Mônica, que é referência em Alagoas no atendimento de gestantes e neonatais de alto risco.
O Coren recebeu um vídeo feito por pacientes que mostra um escorpião que foi encontrado em dos setores da maternidade.
O Conselho também vai denunciar o atendimento precário na unidade de saúde. Por causa da superlotação, gestantes aguardam atendimento em macas, cadeiras e colchões no chão.
A falta de medicamentos e de material básico para higienização de pacientes e de funcionários também estão na denúncia.
O presidente do Coren-AL, falou sobre as providências que estão sendo tomadas.
“A gente já tem uma ação civil pública instaurada. Vamos entrar em contato com o Ministério Público. A Santa Mônica hoje tem um déficit de profissionais, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O papel do conselho é garantir a sociedade alagoana de qualidade. Um enfermeiro dar conta de dois, três setores é inadmissível, não é possível, não é humano”, disse
Por meio de nota, a direção da Uncisal, que é responsável pela Maternidade Santa Mônica, disse que o hospital está com superlotação desde o dia 13 de maio e que não consegue a transferência de pacientes para outros hospitais. E que por isso, enquanto aguardam vagas, algumas gestantes precisam ser atendidas em condições que não são as ideais.
Sobre o desabastecimento, a Uncisal disse que já está tomando as providências para a resolver a situação mais depressão possível.
E sobre a denúncia de escorpiões dentro da maternidade, a nota esclarece que as dedetizações são feitas nos períodos corretos de acordo com o que determina a vigilância sanitária, mas que os insetos migram de imóveis nos arredores da maternidade para dentro da unidade.