É importante fazer o teste do pezinho e realizar o tratamento o quanto antes.
Uma das doenças raras mais comuns do Brasil, a Fibrose Cística é uma enfermidade respiratória responsável por atingir diversas pessoas ao longo dos anos. Nesta sexta-feira (5), é celebrado o dia de conscientização da doença que ocorre quando as secreções do organismo são mais espessas do que o normal, dificultando a sua eliminação.
Por se tratar de uma doença de origem genética, transmitida de pais portadores para seus filhos, a fibrose cística é autoimune e não contagiosa. Isso ocorre quando a pessoa ainda em formação herda um gene defeituoso do pai e um da mãe, e assim, desenvolve a doença. O teste do pezinho ajuda a identificar a presença da fibrose nos primeiros dias de vida do paciente, segundo o Ministério da Saúde.
Dentre as complicações mais frequentes da doença incluem a piora acelerada da capacidade respiratória, o que pode levar à necessidade de transplante pulmonar. Pode ocorrer também desnutrição, diabetes relacionado à fibrose cística, hipoxemia – a baixa concentração de oxigênio no sangue, hipertensão pulmonar – o aumento da pressão nos vasos sanguíneos dos pulmões, infertilidade, dentre outros.
O Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) reforça que, apesar de não haver cura, há tratamento. Para isso, os pacientes devem buscar uma unidade de saúde que seja referência no tratamento da doença. Consultas são feitas por vários profissionais simultaneamente, com discussão do caso para a construção de um Plano de Tratamento.
Nesse cenário, a Enfermagem é peça-chave na recuperação e acompanhamento, atuando diretamente na administração de medicamentos, orientações sobre nutrição e cuidados respiratórios. O Coren-AL celebra a data reconhecendo a contribuição diária dos profissionais de Enfermagem que dedicam seu trabalho a melhorar a vida de quem vive com a fibrose cística.