Coren-AL destaca a importância da amamentação na Semana Mundial do Aleitamento Materno

O leite materno reduz o desenvolvimento de doenças em crianças.

Entre os dias 1° a 7 deste mês, ocorre a Semana Mundial da Amamentação como parte do calendário da campanha do Agosto Dourado sobre a conscientização do aleitamento materno. Pensando nisso, o Conselho de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) se uniu à mobilização que tem como objetivo garantir a defesa da saúde de crianças em processo de formação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) consideram o aleitamento materno um direito humano fundamental. Essas entidades, juntamente com a comunidade de medicina e enfermagem, recomendam a amamentação exclusiva até os seis meses de idade, podendo ser estendida até os dois anos ou mais.

Reconhecida como uma das ações mais eficazes e importantes para o desenvolvimento humano, essa premissa é a base da Declaração de Innocenti. Ela impulsionou a criação da Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA), que atua desde 1991 para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno em todo o mundo.

Rico em imunoglobulina A, o leite materno evita inúmeras doenças devido à proteína que resguarda as mucosas do sistema respiratório do bebê. Assim, o amamentamento diminui a progressão, exposição e a absorção intestinal de alergênicos causadores de doenças respiratórias como pneumonia, bronquiolite e gripes. 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida reduz em até 63% as internações hospitalares por doenças respiratórias. Além disso, o aleitamento materno protege do risco de morte principalmente nos primeiros 5 anos de vida, período em que o risco costuma ser maior, independentemente de a criança ter comorbidades, ou não. 

Além dos benefícios para a criança, o aleitamento materno também traz vantagens para a mãe. Estudos apontam em mulheres que amamentam a redução do risco de câncer de mama e diabetes tipo 2, evita a osteoporose e protege contra doenças cardiovasculares, como o infarto.

O Conselho reforça que o ato de amamentar é muito mais do que nutrir a criança, é um processo que envolve uma interação profunda entre mãe e filho, um direito de ambos.

 

Fonte: Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde, Sociedade Goiana de Pediatria.