Coren-AL detecta ilegalidade durante fiscalização no Hospital Regional de Palmeira dos Índios

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A equipe de fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) esteve na última segunda-feira, dia 23, no Hospital Regional Santa Rita e a maternidade Santa Olímpia, ambos em Palmeira dos Índios. Foram detectadas e notificadas 15 irregularidades, entre elas profissionais sem habilitação técnica realizando partos e déficit de profissional na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

“Essa situação não pode acontecer e o responsável pelo hospital foi notificado para que esses procedimentos fossem interrompidos imediatamente, pois estavam colocando as vidas dos bebês e das mães em risco”, afirmou o coordenador da fiscalização, Weslley Feitosa.

A quantidade de leitos na UTI neonatal é superior aos que os profissionais são capazes atender. Foram encontrados 10 leitos para apenas 2 técnicos de enfermagem, quando deveriam ter no mínimo 5, um déficit de mais de 50%. “O subdimensionamento, a sobrecarga e as questões trabalhistas dos profissionais de enfermagem serão encaminhadas aos órgãos competentes”, afirmou o coordenador.

Essa fiscalização segue a programação do planejamento do Coren-AL para o segundo semestre de 2018, que pretende fiscalizar a maioria das maternidades e casas de parto do estado de Alagoas que fazem parte da rede cegonha. E o Hospital Regional de Palmeira dos Índios é referência na rede cegonha em risco habitual para 4ª e 8ª regiões de saúde de Alagoas.

“Essa é uma das ações da fiscalização em conjunto com a Câmara Técnica da Saúde da Mulher. Esperamos que renda frutos e a gente ajude a melhorar os índices de saúde do nosso estado”, afirmou o presidente do Conselho, Renné Costa.

Algumas outras irregularidades que foram encontradas: postos de enfermagem com baixa luminosidade, ausência de local de descanso para os profissionais de enfermagem adequado e profissional que não é enfermeiro prescrevendo cuidados.