O Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) manifesta apoio ao enfermeiro e professor universitário Diego de Oliveira Souza, que foi deportado do México no último sábado (28), sob a acusação de uso de visto falso.
O enfermeiro e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estava acompanhado da esposa e de dois filhos pequenos, além de uma colega pesquisadora. Souza nega as acusações e explicou que tirou o visto no consulado do México, no Rio de Janeiro, junto da colega, que, por sua vez, entrou sem dificuldades no país.
O enfermeiro contou à imprensa que, ao chegar ao aeroporto Benito Juarez, da Cidade do México, foi abordado por policiais que disseram que o visto que ele usava era falso. Souza ainda tentou explicar que o documento era verdadeiro e que havia sido emitido junto com a colega, que acabara de ter a entrada no país liberada, mas os policiais não acreditaram. De acordo com ele, os agentes de segurança rasgaram o passaporte.
Segundo o relato do professor aos familiares, Souza foi levado para uma sala, por volta das 21h, no horário do México, onde ficou por 12 horas junto a outros suspeitos de crimes, como tráfico de drogas e tentativa de imigração ilegal. Diego Souza também disse aos familiares que teve o celular tomado e foi impedido de fazer, sequer, uma ligação.
O presidente do Coren-AL, Renné Costa, colocou o Conselho à disposição do profissional no que for preciso para que fatos como esse não se repitam, através de interlocução do Conselho Federal de Enfermagem e demais órgãos que sejam necessários.
Coren-AL com informações Gazetaweb