Neste mês, é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, que reúne mais de 100 doenças causadas pelo desenvolvimento desordenado de células que invadem órgãos e tecidos.
Como não há uma única razão para o surgimento dessas células, afetadas por causas externas ou internas, a melhor forma de prevenção é a adoção de hábitos saudáveis.
Entre eles, inclui-se uma completa avaliação clínica todos os anos, pois essa identifica a presença de doenças de sintomas ocultos. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de um tratamento eficaz, contribuindo para melhores resultados na recuperação.
A campanha do Fevereiro Laranja tem como objetivo o combate a Leucemia, sendo assim, o Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren/AL) lembra da importância de uma rotina saudável para a prevenção de doenças e conscientiza a população para a doação de medula óssea.
Sobre a Leucemia
Com origem ainda desconhecida, esse tipo de câncer afeta as células sanguíneas da medula óssea. Devido a uma mutação genética, as células cancerosas passam a se multiplicar rapidamente e a ter menor taxa de morte celular, substituindo as células saudáveis da medula.
Apesar de não apresentar sintomas em seu estágio inicial, é essencial estar atento a sinais como: Sensação de fraqueza e fadiga persistente; Sangramentos e hematomas que aparecem com facilidade; Sangramentos nasais; Petéquias, pequenos pontos vermelhos que aparecem na pele por causa de sangramentos; Anemia; Suores noturnos; Inchaço dos gânglios linfáticos; Dor nos ossos ou nas juntas e infecções recorrentes.
Além disso, o câncer pode ser classificado de acordo com a velocidade de progressão da doença. A forma aguda apresenta uma proliferação rápida e agressiva, enquanto a crônica se desenvolve de maneira mais gradual.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a leucemia está entre os 10 cânceres mais comuns no Brasil, sendo o 9º mais frequente em homens. Para o ano de 2025, é estimado 11.540 novos casos pelo país.
Portanto, é essencial um cuidado redobrado com fatores de risco: tabagismo, alta exposição à radiação, alta exposição a formol, alta exposição a benzeno, exposição a agrotóxicos, infecção por hepatite B e C, histórico familiar da doença e idade avançada.
Doação de medula
A chance de compatibilidade entre medulas ósseas é de uma em cem mil pessoas, tornando essencial o incentivo à doação para aumentar as possibilidades de tratamento e cura para pacientes que possuem poucas alternativas.
Para se tornar um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde e não possuir doenças infecciosas ou incapacitantes.
O cadastro pode ser feito em um hemocentro, onde será coletada uma pequena amostra de sangue para exames. Caso haja compatibilidade com um paciente, o doador será consultado para confirmar sua decisão de prosseguir com a doação.
Fonte: Informações do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer.