Depois de 15 dias atendendo a população gaúcha, voluntários alagoanos retornam
Foram dias seguidos debaixo de água na região mais fria do país. Diversas bacias ficaram sobrecarregadas, transbordando e destruindo 478 municípios do estado do Rio Grande do Sul.
Decretado estado de calamidade e situação de emergência, diversas mobilizações foram feitas durante estes dois meses, com os estados do país enviando ajudas humanitárias, como doações de itens básicos.
A Força Nacional do SUS, um programa cooperativo que realiza prevenções, assistências e repressão a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população, foi acionado há 58 dias e já ultrapassou a marca de 20 mil atendimentos.
O programa voluntário levou os enfermeiros Lucas Arthur e Renata Miranda, para prestarem ajuda aos moradores do estado.
“Nunca senti tanta coisa ao mesmo tempo, eu estava sendo selecionada para atuar na maior emergência hidrológica da história do Brasil e do RS, um orgulho imenso, honra e gratidão em ter feito parte da Operação Rio Grande do Sul e da Missão Enchentes.”
Alocados na região de Canoas em uma vila de pescadores, uma região ilhada e isolada depois da quebra da ponte, Renata descreve como essa missão foi a maior e melhor experiência.
“Eu consegui ajudar muita gente (…) Saber que você foi segurança e apoio no meio dessa tragédia traz paz ao coração e dá a certeza de cada decisão até aqui”
O Coren agradece o tamanho empenho e dedicação diante uma situação tão crítica do país, representando o Alagoas e a enfermagem fora do estado. Esta é a maior prova de que a enfermagem está disposta a ajudar e cuidar do próximo.
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